segunda-feira, 5 de outubro de 2015

"É feito canção, qualquer coisa assim, que tem seu começo, seu meio e seu fim. "

O amor tem fim?
O que é  amor?
São perguntas na minha cabeça para as quais não encontro respostas.
E ultimamente o que mais tenho me questionado é  se vale tudo por amor.
Vale a pena tentar um pouco mais, esperar mais uma vez, esquecer outro tropeço, apagar mais uma palavra, fingir não se importar com aquela briga boba de ontem, deixar pra lá a mania por vezes inaceitável etc.
Vale a pena esperar passar a tempestade pra ver o tão desejado arco-íris. Vale a pena fechar os olhos pros defeitos imutáveis. Vale a pena passar horas sem um "te amo" no meio de um dia inteiro, corrido e atribulado. Vale a pena esquecer o beijo não dado, o carinho não recebido. Vale a pena entender um pouco mais a vida difícil nos dias de hoje, a falta de tempo, os estresses patológicos.
Vale?
Vale.
Uma amiga me disse: antes as pessoas consertavam. Hoje, se separam por ser mais prático.
E o que é pior? Enfrentar tantas dificuldades a dois ou viver sozinho com aquela dor do vazio que sangra?
A verdade é que quando se tem amor a gente sempre acha um jeito de fazer valer a pena. Se bater o cansaço, a gente respira fundo e dá mais uns passos adiante, sobe mais alguns degraus.
"... A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído,
inventado e modificado.
O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita.
O amor é um móbile.
Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine?
Minha resposta?
O amor é o desconhecido.
Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
o amor será sempre o desconhecido..."